Chegando em casa, peguei a balança do meu marido e coloquei os três saquinhos de lixo que tínhamos, onde havia restos de comida, plástico, papel etc. A balança marcou 2kg. Desde esse dia, olho com perplexidade o que apenas eu e meu marido produzimos de lixo todos os dias.
Neste apartamento em que eu morava, tínhamos que descer o lixo para uma lixeira que recebia o lixo de todos os 10 apartamentos. Que incômodo ao ver quase todos os dias um senhor que revirava o nosso lixo! Agora, moro em outro edifício e a dificuldade continua. Há tambores para vidro, papel, plástico e metal. Está lá, bonitinho. Mas cada vez que chegava com o meu saco, cheio de lixo reciclável, tinha que fazer a separação diante dos tambores. Que trabalhão! Fui desistindo, desanimando.
O Victor, filho do meu marido, muitas vezes colaborou com a tarefa. E eu me senti feliz ao ver que eu estava ajudando a consolidar uma prática sustentável para a próxima geração. Mas desisti. Como é difícil colocar em prática certas mudanças. Estou repensando minha desistência, minha consciência não me deixa em paz.
Alguém aí está com o mesmo problema?
(Postado por Caroline)